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quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Beto Vazquez Infinity: Existence


Beto Vázquez Infinity é o nome do projeto do músico e compositor argentino Beto Vázquez que reúne diversos convidados especiais, alguns bem conhecidos do cenário internacional. No conceito é algo semelhante ao Avantasia, de Tobias Sammet, ou ao Soulspell, do brasileiro Heleno Vale.

O que a banda apresenta em “Existence” - o quarto disco do projeto - é um Power/Melodic Metal que, às vezes, também engloba elementos mais característicos de outros estilos, como Symphonic e Gothic. Esse tipo de projeto em que diversos artistas são agregados corre o sério risco de parecer uma colcha de retalhos, cada pedaço com uma cor e textura diferente.

Porém, Vázquez e sua banda conseguem dar ao álbum uma coesão e uniformidade bem interessante, sem grandes diferenças de estilos ou qualidade entre uma canção e outra. Isso já é um ponto positivo para o hermano.

Além de Vázquez (baixo, guitarra, teclado), a base da banda conta com Jessica Lehto (voz), Carlos Ferrari (guitarra), Lucas Pereyra (guitara, programações) e Norberto Roman (bateria). Nesse novo disco o projeto contou com outros 20 convidados, entre eles Timo Tolkki (Symphonia), Alfred Romero (Dark Moor), Dominique Leurquin (Rhapsody of Fire) e Sonya Scarlet (Theatres Des Vampires).





O álbum é duplo e traz 20 faixas. “Shadows Fall” abre o disco com o ótimo vocal do chileno Jason Droguett. A música tem uma bateria bem rápida e forte presença do teclado comandando a orquestração. A italiana Sonya Scarlet (Theatres Des Vampires) assume os vocais em “Council of my Dreams” que mantém o mesmo alto nível. A música tem um solo de guitarra bem bacana, provido por Vázquez.

Aliás, é curioso perceber que a guitarra é um instrumento de pouco destaque no disco todo e em quase todas as músicas é tocada pelo próprio dono do projeto. Será a vingança do baixista?

A faixa-título tem uma introdução muito boa, um tanto cadenciada e com a colaboração de Timo Tolkki, mas depois da intro a guitarra mais uma vez some para voltar no solo. O vocal é de Jessica Lehto. Apesar da voz bonita, às vezes o modo como ela canta cansa um pouco, principalmente as vocalizações de fundo.

O dinamarquês Jacob Hansen, da banda Anubis Gate, foi uma grata surpresa em “Beyond Myself” - já que particulamente não conhecia o vocalista. A música mais Metal do disco é “Tonight”, com o peso da guitarra de Pablo Soler e o vocal de Cristian Bertoncelli, que lembra um pouco Ralf Scheepers na época do Gamma Ray.

O mais bacana de um trabalho como esse é ter a oportunidade de ouvir vozes ainda pouco conhecidas como Mikki Straatsma, vocalista da banda canadense Viveynne, ou Lady Angellyca, da espanhola Forever Slave.

Mik, da banda italiana So Cold, dá um aspecto mais soturno ao disco com seu vocal mais grave em “Cold Soul”, assim como Victor Rivarola em “The Vortex”.

Para encerrar o disco uma excelente surpresa: “To Live for the King”. Essa música, pouco conhecida, faz parte do disco “Seeds of Change”, álbum solo de Kerry Livgren - ex-guitarrista do Kansas - e traz na versão original os vocais do mestre Ronnie James Dio. Aqui, com instrumental impecável, quem assume os vocais é o argentino Darío Schmunck.

No geral, “Existence” é um bom disco, com alguns momentos melhores que outros, mas boa média pra quem curte principalmente Power/Melodic Metal.



CD 1
01. Shadows Fall
02. Council of My Dreams
03. The Temple
04. Existence
05. Beyond Myself
06. Celestial Meeting
07. Tonight
08. Future City
09. Freedom
10. Dark Night


CD 2
01. Eyes of Destiny
02. Cold Soul
03. Endless Tears
04. Epic Travel
05. Arwen Song
06. Watching You
07. The Vortex
08. Earth
09. Ghost of Time
10. To Live for the King (Bonus - Kerry Livgren cover)



Vale muito apena conferir!!


fonte: territoriodamusica.com

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