Vocês os conhecem. Eles são mal encarados, com cara de poucos amigos - além do inseparável copo - e a confusão se sente atraída por eles. Pode ser que os integrantes do Matanza não sejam exatamente assim, mas os personagens de suas canções são e é assim mesmo que o público gosta. Quanto pior, melhor.
No novo disco, “Odiosa Natureza Humana”, o grupo continua a velha linha já bem conhecida, com canções cheia de rabugentisses movidas à álcool e ultrapassando a velocidade permitida em qualquer que seja a estrada.
Antigamente era comum ouvir alguém comentar que se você já ouviu um disco dos Ramones, do AC/DC ou Motörhead, já ouviu todos. Musicalmente isso também se aplica ao Matanza. E isso não é um comentário negativo. Essa mistura de country, bluegrass, punk e metal que a banda apresenta desde o primeiro disco se mantém intacta e empolgante. Um convite para bater cabeça por aí.
Treze faixas compõem o novo disco e a primeira delas, “Remédios Demais” é uma das mais bacanas e candidata à se tornar obrigatória nos shows, como “Eal Roubou Meu Caminhão” ou “Satânico”. “Em Respeito ao Vício” mantém o pique e também há o momento romântico - claro, no estilo Matanza - com “Ela Não me Perdoou”. Mas no final a companheira inseparável é sempre a garrafa.
“Carvão, Enxofre e Salitre”, “Escárnio” e a veloz “Conforme Disseram as Vozes” também são destaques do repertório. O álbum mantém o bom nível do início ao fim e cumpre o papel de saciar a sede dos fãs, depois de cinco anos.
01. Remédios Demais
02. Em Respeito Ao Vício
03. Ela Não Me Perdoou04. Escárnio
05. Tudo Errado
06. Saco Cheio e Mau-Humor
07. Odiosa Natureza Humana
08. Carvão, Enxofre e Salitre
09. Amigo Nenhum
10. Conforme Disseram As Vozes
11. Melhor Sem Você
12. A Menor Paciência
13. O Bebum Acabado
fonte: territoriodamusica.com
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